quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O poeta doido, o vitral e a santa morta

Hey Hachi,

Não sabia muito bem o que postar aqui, mas apetecia-me postar. Então olha fui ter com o nosso José Régio. O poeta doido, o vitral e santa morta é mais uma daquelas preciosidades que ele nos deixou, sem esquecer claro o "poema do silêncio" ou "cântico negro". Ao pesquisar pelo poema descobri também que o Manoel de Oliveira já fez um filme relacionado com este poema. Não sei precisar datas ou o trailer, se alguém souber não se faça rogado.


O POETA DOIDO, O VITRAL E A SANTA MORTA, de José Régio

Era uma vez um Poeta
Que vivia num Castelo,
Num Castelo abandonado,
Povoado só de medos...

- Um Castelo com portões que nunca abriam,
E outros que abriam sem ninguém os ir abrir,
E onde os ventos dominavam,
E donde os corvos saíam,
Para almoços
Que faziam
De mendigos que caíam lá nos fossos...

Havia no Castelo, ao fim dum corredor,
(Um corredor grande, grande,
Frio, frio,
Como abóbadas sonoras como poços)
Um vitral.

Era um vitral singular...

E é bem verdade que ninguém sabia
O que ele ali fazia,
ao fim daquele corredor,
Naquela parede ao fundo,
Aquele vitral baço e quase já sem cor.

Nem o Poeta o sabia...

Nem o Poeta o sabia,
Muito embora noite e dia
Meditasse
No vitral quase sem cor
Que estava pr'ali na sombra
Do fundo do corredor -
Com ar de quem aguardasse...

Quando, a meio da noite, o Poeta acordava,
Levantava-se e, até dia, delirava.
Era a hora do Medo...

E passeava, delirando, pelos longos corredores,
Descia as escadarias,
Corria as salas.

Sob os seus pés, as sombras deslizavam.
Pelos recantos, os fantasmas encolhiam-se.
E, devagar, bem devagar, no escuro,
Portões abriam-se, e fechavam-se, e gritavam sem rumor.

O Poeta só parava
Diante do tal vitral,
Ao fim do tal corredor...

E sonhava.

Sonhava que, para lá
Daqueles doirados velhos,
Daqueles roxos mordidos,
Que morriam
Sobre o fundo espesso e negro,
Havia...

Mas que haveria?

Qualquer coisa bem ao perto
Que o chamava de tão longe...!

E, mudo, ali ficava até ser dia,
Enquanto os ventos, lá fora,
Fingiam mortos a rir...
Enquanto as sombras passavam...
Enquanto os portões rodavam,
Sem ninguém os ir abrir!

Mas, um dia,
- Eis, ao menos, o que dizem -
O Poeta endoideceu.

E, fosse Deus que o chamasse
Ou o Diabo que lhe deu,
(Não sei...)

Sei que uma noite, a horas desconformes,
O Doido alevantou-se nu e lívido,
Com os cabelos soltos e revoltos,
A boca imóvel como as das estátuas,
Os olhos fixos, sonâmbulos, enormes...

Pegou do archote,
Desceu, escada a escada, a muda escadaria,
Seguiu pelo corredor.

Em derredor,
As sombras doidas esvoaçavam contra os muros.
Lá muito longe, o vento era um gemido que morria...

Ao fim do tal corredor,
Havia
O tal vitral.

E, de golpe,
Como dum voo em linha recta,
O Poeta-Doido ergueu-se contra ele,
Direito como uma seta...

A cabeça ficou dentro,
O corpo ficou de fora...

E os verdes, os lilases, os vermelhos da vidraça
Laivaram-se de sangue que manava,
E que fazia,
Nas lájeas do corredor,
Um rio que não secava...

Mas, no instante em que morria,
Abrindo os olhos,
- Olhos de tentação divina e demoníaca -
O Poeta pôde ver

.... E viu:

Viu que, por trás do vitral baço, havia
Um nicho feito no muro.
Dentro, iluminando o escuro,
De pé sobre tesoiros e tesoiros,
Estava
Certo cadáver duma Santa
Que fora embalsamada há muitos séculos...

E a Santa, que o esperava,
Despertou,
E, sorrindo-lhe e curvando-se, beijou
A cabeça degolada.



Nana

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Não resisti!!!

Hey Nana!

Pode dizer-se que a senhora é viciante. Simplesmente não resisti. Haja alguém que ainda faça pop de qualidade.



Nana

sábado, 21 de novembro de 2009

Desejos!

Hi ladie!!!1

Este post será curto e grosso!
Serve única e exclusivamente para eu expressar dois desejos:

QUERO A COMIDA DA MINHA MAE!
QUERO PÃO AO QUAL POSSA CHAMAR PÃO, pãooooooo!

Tenho-o dito!

Nana

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Como fazer bento~

Hey Nana!

Descobri esta senhora no youtube faz pouco tempo, e não podia deixar de apresentar aqui uma das minhas marcas. JAPÃO.
Fiquei a saber que comida japonesa não é muito mais diferente da nossa, pode até estar mais cheia de nutrientes do que a nossa.
Diverte-te, e tenta fazer algumas destas coisinhas um dia.



Hachi.

Um sonho

Hey Nana.

Wooh, dois posts seguidos num só dia, estamos a fazer progressos.
Esta noite tive um sonho, depressa peguei no computador e comecei a escrever o que me lembrava, achei-o tão diferente de outros sonhos que costumo ter.
Cá vai:

" -Não te incomoda víveres para sempre? – Perguntei sem vergonha ao homem que acabara de conhecer, apesar do seu aspecto assustados, ostentando uma cicatriz a meio da cara, e da falta de cabelo na sua cabeça, os seu olhos contavam outras histórias, histórias tristes que o faziam parecer um homem meigo com gosto em ajudar os outros.
O homem parou por um segundo, deixando de lado a bandeja onde me trazia um pequeno farnel, pousando-a em cima de um móvel velho do quarto, tão velho quanto esse homem. O mesmo lançou o seu olhar discreto para mim, tentando provavelmente ler o meu rosto, talvez naquele momento a minha expressão denunciava a minha curiosidade, rapidamente, sem o conseguir compreender bem, ele olhou novamente para as tostas em azeite que me trazia e abanou a cabeça.
-Detesto imaginar que vou viver para sempre. – Respondeu ele sem falhar uma única palavra. – Mas não tenho outra opção senão ser imortal.
A sua voz era grave, quase rouca, como que denunciando as centenas de anos vividas falando com esta e outra pessoa, pensando provavelmente no quão insignificantes as suas vidas eram, ou quanta sorte tinham, a minha curiosidade em conhecer um deles não iria parar até estar completamente saciada, e agora que o tinha a minha frente, nem o seu aspecto quase assustador me ia fazer parar. Eram cada vez mais aqueles como ele, que não podiam morrer, que iriam por infinitas vezes ter direito aquilo que um ser humano normal tem direito uma vez na vida. Tinha-se alastrado pelo mundo fora como uma doença, havia até quem lhe chamasse doença, como era mesmo o nome? A Doença do Elixir da Vida. Um pouco pomposo para uma coisa tão disparatada.
-Como vão as pessoas viver daqui para a frente? Quando todos os recursos naturais acabarem? E porque estão vocês a extinguir os não imortais? Vais Matar-me a mim também? – Apesar de ser uma pergunta aterradora, apesar de ser um pensamento aterrador, morrer, a minha voz não tremia nem de entusiasmo nem de medo, era um tom de voz quase neutro, um tom de curiosidade. Por algum motivo aqueles olhos doces não me metiam medo, mas davam-se segurança. Quase podia apostar que aquele homem não era como os recentes imortais, ele tinha anos, séculos, de vida em cima dos seus ombros, era definitivamente uma criatura diferente tanto dos mortais como dos não mortais. Trazendo a bandeja nas suas mãos, pouso-a em cima do meu colo, com um sorriso rasgado nos seus lábios, comecei a pensar que era má ideia fazer-lhe tantas perguntas.
-Come, falamos depois. – Deu por encerrada a conversa, sem mais discussões lancei-me ao pão enquanto ele me deixava sozinha no quarto."

Hachi

Charlotte's Web

Hey Nana.

Teia da Carlota
Não, não falo do filme, nunca vi desconheço como seja, do que fale. Mas penso que está inspirado na historia.
Pronto, basicamente trago uma musica de embalar.



Dorme bem Nana.

Hachi

domingo, 15 de novembro de 2009

Ó cidade chuvosa!

Hey Hachi...

Sabes, desde que estou em Coimbra que tenho mais necessidade de aqui vir. Razões obvias!
Se por um lado esta "vida nova", tem os seus lados bons e tem realmente, por outro vejo-me com saudades das coisas mais "piquenas". Hoje, sinto particular necessidade de sol. Onde está o sol!?!?!?
E eis que a minha alma alentejana surge. Nesta terra variada há sol, mas é um sol sol frio. E passando a pormenores mais práticos, não há sol para estender a roupa. Vai para dois dias que tenho roupa espalhada pelo quarto para secar.

Mudando de assunto. Ontem com o Pâpas, entre os momentos menos sãos, acabámos a ouvir isto. Conclusão: Nostalgia.



NANA

sábado, 14 de novembro de 2009

Laura Gibson

Hey Hachi,

Ontem convenceram-me a sair de casa para ver isto. Apanhei uma molha na volta, porque nesta terra quando chove, CHOVE! Mas valeu a pena.



NANA

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Night

Há coisas que são simples. Há pequenos acontecimentos que nascidos de tal simplicidade, nos fazem sorrir só por sorrir.

Hey Nana,
Vamos sorrir?

A Noite

"Extasio-me com todas estas maravilhas.
Sinto de xofre mil salpicos, mil pinguinhas.
Duma chuva imensa assim derramada.
Que desce dos Céus e rega de mansinho toda a terra!
(...)"

NANA

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Demens e Sapiens

Hey Nana.

Na ultima aula de psicologia o nosso professor fez-nos um desafio, procurarmos bem fundo de nos qual era a nossa parte demen e a nossa parte sapiens.
Tendo então em conta o que nos foi ensinado, a distinção entre sapiens e demens, cheguei a breve conclusão que dificilmente me ia ver livre desta questão central, o que é em mim sapiens e demens. Como sou uma pessoa que escreve até quando não existe necessidade disso, pensei então que para não me esquecer do que pensei seria mais fácil escrever. O que é certo é que quando me desafio a mim mesma a escrever, dificilmente consigo parar.
Sapiens deriva do latim, se não me engano, com o significado que sabedoria, ou seja, se sapiens faz parte da mente humana, então será a sabedoria e consciência em nós. Aquilo que fazemos depois de pensar, as nossas escolhas racionais, aquilo que fazemos perante uma determinada situação. Então se sapiens é sabedoria, será tudo aquilo que sabemos fazer a aprendemos ao longo do tempo? Aquilo que conscientemente fazemos? Espero bem que seja isto.
Demens, deriva também do latim, com o significado de demência, inconsciência, o oposto de tudo aquilo que Sapiens representa. Aquilo que fazemos inconscientemente, aquilo do qual não temos percepção de o fazermos. Por exemplo o acto de conduzir, já é algo que sai naturalmente, inconscientemente fazemos tudo aquilo, não pensamos passo a passo. Pequenas coisas em nós que se tornam acções do inconsciente. Mas trata-se também da parte louca em nós? Ou apenas uma parte obscura do nosso consciente que não conhecemos, uma caverna para a qual não temos luz suficiente que não nos deixa ver mais longe. Novamente, espero que não me esteja a enganar nos factos destes conceitos.
Logo, posso assumir, sem medos, que serei um ser em que habitam ambos Sapiens como Demens. Mas o que predomina em mim? A loucura, a sapiência? Tendo em conta que a loucura é algo ainda por definir, algo que é difícil de saber onde começa e onde acaba, não posso ter a certeza de que o sou integralmente, mas de certeza que existe um pouco de loucura dentro de cada um de nos, tal como existe a nossa parte iluminada e a nossa parte obscura.
Loucura, isso é outra historia, por enquanto só sei dizer que sou um ser humano complexo.

Hachi.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Space, shall we?






we're sown together
she’s born to mesmerize
beside, astride her
I die inside her



Peço mil desculpa pela entrada tão parva, mas realmente como diz a Nana, tem de se publicar alguma coisa. Da próxima vez que eu voltar vou trazer-vos um pouco de psicologia.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Horse Tears

Hey Hachiko,

Senti necessidade de aqui postar alguma coisa, mas nao sabia bem o quê.... por isso ...

domingo, 19 de julho de 2009

Cócó de macaco

18/07/2009

Hey Hachi!

O Porto foi bom, muito bom! Mas faltavas tu. Por todos os sitios em que voltei a passar havia um pouco de ti: um queixar de ruas tao inclinadas, uma exclamaçao de beleza, uma gargalhada... Enfim só para te dizer que aquela cidade é uma marca no nosso registo. (acho que a Sara já não me devia poder ouvir dizer: "no ano passado tivemos aqui e ali, fizemos isto e aquilo, etc)
Apesar da tua falta, ou melhor da tua presença não física, foi uma experiência e tanto! Agora, que estou no autocarro de volta, assimilar sensaçoes quanto ao grande objectivo, Guano Apes (significado: merda de macaco), não é de todo uma tarefa fácil! Consigo falar/ definir tudo aquilo como explosoes de energia, loucura e até sensualidade.

A abertura dos concertos foi fraquinha, Secondhand Serenade, mexeram apenas os poucos fãs que tinham no meio de um publico maioritariamente de Scorpions, e conhecedores de uma qualidade musical que esta banda, vulgarmente caracterizada como "emo", nao conseguiu nem lhes podia dar.
A mim confesso que me chegou a saber a tortura, e enquanto a a minha dor de cabeça estava a matar-me e aquela banda também a Sara gritava : "Bring Guano Apes!!". No entanto, nem tudo foi mau e valeu-nos termos conhecido duas fãs deles tipicamente nortenhas que se mostraram simpaticas e prestáveis. A Sara mostrou-lhes solidariedade e gritou pelos secondhand tambem, apesar de depois me confessar que também detestou.

Depois, Scorpions! Após muita expeculação sobre quem fecharia o dia se eles ou os G.A.. Bem os Guano pra' fechar e agora era Scorpions. Os velhotes estão para as curvas!
Definitivamente mais longe da minha geração e talvez da minha total apreciação do concerto, mas nem por isso menos intemporais!
A verdade é que nao contribuiu para melhorar a dor de cabeça que tinha em cima, devendo ter sido eu a miuserével personagem que em partes do concerto esteve de cabeça baixa, mas havia alturas em que me era insuportável! Isso não dexou que eu nao apreciasse a musica daqueles camaradas, que talvez devido à idade cometem alguns exageros mas que me "rockaram like a hurricane"! A mim é puta da dor de cabeça!
A seguir mais uns minutos intermináveis, que até nao foram muitos, não fossem as 6 horas de bus, as voltas a pé pelo porto e mais seis de espera pelo momento. Já nao tinha circulaçao nas pernas devido ao tempo de pé no mesmo sitio (exceptuando a corrida à primeira fila). Secondhand não mexeram muito ou nada, Scorpions deu para uns pulinhos de maneira que ja nao sabia se ainda possuia os meus membros inferiores ou não. Tanto eu como a Sara fomos teimosas, não saimos do nosso lugar na segunda fila assim como as nossas companheiras nortenhas. A minha mão não largou a grade e em Guano a Liliana deixou-me passar para o lugar dela na primeira fila!! Heyeyeee thank you!!

"You can't stop me" literalmente! A minha dor de cabeça voou, nunca mais a vi e o resto acho que ainda é feitiço. Depois das sovas de espera e sofrimento Guano ainda arrancaram moches, saltos, coros dos publico, gritos e pura loucura. Não existia ali mais nada! Toda a actuaçao foi premiada de grande qualidade, o que era dificil de superar depois da banda anterior, mas os fãs nao os deixaram ficar mal. Não havia só uma banda a tocar ali. Hvia uma banda , um publico, um laço e uma energia que eu nunca tinha antes experimentado.
E energia é a melhor palavra que melhor encontro para classificar tudo aquilo. Daquele palco eram-nos enviada desgargas electricas, que passavam de corpo em corpo e acho que é isso que faz um bom oncerto.
No palco o som do baixo de da bateria dão-nos o toque Apes, a guitarra o pano de fundo e a Sandra a voz, a sensualidade e o poder! Foi isso que me passou e foi assim que me senti, poderosa!
Entre, Living in a lie, Dick, Wash it down (que me trás um significado especial) entre outras o publico passou com certeza para outra atmosfera. Quando Big in japan nos anunciou o final ninguém arredou pé. Todos sabiam que eles nao podiam ir sem cantar a Lords of the Boards. Esta alma, nem Scorpions, com toda a sua experiencia e com maioria de fãs no publico, nem qualquer outra banda conseguiram arrancar ao público.

Sem cometer mais exageros, sem mais absolviçao ou feitiço dou por concluido o relato. Mas nao sem antes referir a casa de banho sem sanita ou a sinfonia de gemidos e rangidos de cama que nos acordou!

Agora a Sara vai aqui ao meu lado a dormir, e eu nao consigo sequer pregar olho!
Agradeço ou meu Andante pela sua incansável preocupaçao e dedicaçao e tu minha Hachi, para a próxima vais comigo nem que seja arrastada!!


Nana*

terça-feira, 30 de junho de 2009

Coco avant Chanel

Heyyyyy, Hachi!!

Palpita-me que vais gostar deste filme, pelo menos da actriz que faz Coco...

http://www.youtube.com/watch?v=EMMYZopiqhA

terça-feira, 16 de junho de 2009

Mustache?

Vamos entrevistar Salvador Dali.

http://www.youtube.com/watch?v=Ay7ER3TGSoM

Já se perguntaram como será entrevistar um artista?
Será que entramos no imaginário dessa pessoa, partilhamos a sua visão? Ou será algo que apenas essa pessoa consegue ver, e que nós meros mortais nunca conseguiremos ver nem a partir das suas obras de arte? Afinal de contas cada um de nós tem a sua opinião formada sobre aquilo que o artista fez...mas, será que algum de nós tem o verdadeiro objectivo e sentido daquilo que o artista pretendeu demonstrar?

Pergunto-vos também, se compreendem o sentido das minhas palavras, apesar de eu não me considerar uma artista. Tenho medo de deixar para trás palavras que nunca ninguém irá compreender.


Hachi.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Hey, Hachi.

Diz-me: O que é que nos torna boas ou más pessoas?


Nana

terça-feira, 9 de junho de 2009

Valse de la Lune

http://www.youtube.com/watch?v=rc0Mm9_aCR8

Vamos dançar sob a Lua, na companhia dos Lobos.

A Verdadeira Origem

Hey, Nana.

Trago-vos, finalmente, a verdadeira origem deste blog. Não queria que demorasse tanto tempo, mas a preguiça ultrapassa muitas vezes a genialidade, ou a loucura, finalmente, com erros ortográficos e tudo a que tem direito, aqui está a conversa de polvo que originou este pequeno espaço de lazer.
(Foi uma conversa de MSN, peço desculpas por qualquer incoveniente.)

«DerBlauReiter: é triste de se dizer isto no século XXI, com toda a informação que hoje há com toda e evolução que vivemos, mas é verdade só as máquinas é que evoluem os homens não.

Nini [NIN]: Sabes que isso acontece principalmente em Portugal? Já relativamente à religião é o mesmo

DerBlaueReiter: em pt é mais visível mas não nos outros lados também acontece

Nini [NIN]: Hoje no salão eu disse assim um bocado mais alto que não acreditava
As mulheres ficaram a olhar para mim de lado
Tá certo que maior parte delas eram assim mais velhas, é aquela coisa retrógrada ainda que vem do Salazar. Mas mesmo assim, não se respeitam uns aos outros, eu respeito quem gosta e acredita, porque é que os outros não me respeitam a mim?

DerBlaueReiter: não basta usar o telemóvel de ultima geração para deixarmos de ser um pais rural! E nos não nos vamos livrara deste rótulo tão facilmente, compreendo, alias isso começa em casa , eu ha tempos a minha mãe queria por força que eu tivesse a mesma fé que ela, hoje já nao me chateia mas ha parece que uma distanciação quando se toca nesses lados

Nini [NIN]: Com a minha mãe é o mesmo cada vez que toco no assunto ela fica caladinha quem nem um ratinho, Até me dá pena, Porque parece que ela gostava mesmo que eu acreditasse.

DerBlaueReiter: eu deixei de opinar, caiam-me em cima como leões
até eu começara ter poder de argumentação, mas sinceramente prefiro guardar os meu argumentos para mim porque sei que a minha mãe precisa do apoio que a sua fé lhe dá e nao quero interferir com isso

Nini [NIN]: Pois, por isso é que eu acabo os meus argumentos sempre com: "As pessoas têm que ter fé em alguma coisa"

DerBlaueReiter: exacto, e é vdd, tu por mais que não acredites em metafísicas precisas de acreditar em algo e esse algo passa por muitas coisas, para uns são um ser superior para outros as pequenas coisas que o constroem, os pequenos vícios, hábitos, prazeres, é um bocado naquela: uns vão á missa, outros ficam em casa a ver o bbc... são coisas diferentes que pessoas diferentes precisam, tipos de alimento para a alma/ consciência.

(…)

DerBlaueReiter:vou guardar a conversa acho que a podemos publicar futuramente

Nini [NIN]: As nossas conversas eram um bom blog sabes?»

Já agora, a expressão "Coversas de Polvos" é original do norte do nosso pais, pelos vistos é uma forma que dizer que "Não nos estamos a entender mutuamente". Espero sinceramente que nos consigamos entender apesar do nome to blog.

Hachi.

sábado, 6 de junho de 2009

The Reader

Mais uma boa historia
http://www.youtube.com/watch?v=8tCqSm4Phug

Qualquer coisa

Meu sangue vocaliza,
Em papeis velhos e sórdidos,
Palavras que esmagam.
Corro para o mundo...
Um passo à frente,
Dois passos atrás.

Sou matéria inerte.
A inércia de mim própria
E do meu reflexo.
Todos os tambores,
E pianos,
E guitarras,
E violinos,
Tomaram em mim seu silêncio.

Agora,
Corrompa-me o vácuo!
Porque quando Nin me rosgou no profundo absorto
Já Régio havia derramado no meu eu
Gritos despojados de fraqueza.
E que venha a mim a morte,
Que meus dedos estão no meu culminar!


Ehn apenas uns rabiscos... nothing special.

Nana

domingo, 31 de maio de 2009

A Origem

Hachi, eu tentei. Tentei postar o que originou este lar de polvas mas nao consegui.
Assim informo os leitores que este será uma blogue onde tudo e nada pode acontecer (frase tão cliché), desde as teorias mais geniais alguma vez elaboradas às puras filosofias de casa de banho, dotadas estas sempre de uma profundidade tipicas de polvos.

Addiction, what else could be ...

Enjoy it!!

Nana