sábado, 6 de junho de 2009

Qualquer coisa

Meu sangue vocaliza,
Em papeis velhos e sórdidos,
Palavras que esmagam.
Corro para o mundo...
Um passo à frente,
Dois passos atrás.

Sou matéria inerte.
A inércia de mim própria
E do meu reflexo.
Todos os tambores,
E pianos,
E guitarras,
E violinos,
Tomaram em mim seu silêncio.

Agora,
Corrompa-me o vácuo!
Porque quando Nin me rosgou no profundo absorto
Já Régio havia derramado no meu eu
Gritos despojados de fraqueza.
E que venha a mim a morte,
Que meus dedos estão no meu culminar!


Ehn apenas uns rabiscos... nothing special.

Nana

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